Informazioni sulla canzone In questa pagina puoi trovare il testo della canzone Dodo, artista - Musica para Bebes. Canzone dell'album Musica para Bebes: Musica Suave para Relajar los Bebes, nel genere Нью-эйдж
Data di rilascio: 26.09.2012
Etichetta discografica: Equilibrium
Linguaggio delle canzoni: portoghese
Dodo(originale) |
Tô ouvindo alguém gritar meu nome |
Parece um mano meu, é voz de homem |
Eu não consigo ver quem me chama |
É tipo a voz do Guina |
Não, não, não, o Guina tá em cana |
Será? |
Ouvi dizer que morreu |
Última vez que eu o vi, eu lembro até que eu não quis ir, ele foi |
Parceria forte aqui era nós dois |
Louco, louco, louco e como era |
Cheirava pra caralho, (vixe) sem miséria |
Doido ponta firme |
Foi professor no crime |
Também maior sangue frio, não dava boi pra ninguém (Hamm…) |
Puta aquele mano era foda |
Só moto nervosa |
Só mina da hora |
Só roupa da moda |
Deu uma pá de blusa pra mim |
Naquela fita na butique do Itaim |
Mas sem essa de sermão, mano, eu também quero ser assim |
Vida de ladrão, não é tão ruim |
Pensei, entrei no outro assalto pulei, pronto, aí o Guina deu mó ponto: |
— Aí é um assalto, todo mundo pro chão, pro chão! |
— Aí filho da puta, aqui ninguém tá de brincadeira não! |
— Mais eu ofereço o cofre mano, o cofre, o cofre! |
— Vamo lá que o bicho vai pegar! |
Pela primeira vez vi o sistema aos meu pés |
Apavorei, desempenho nota dez |
Dinheiro na mão, o cofre já tava aberto |
O segurança tentou ser mais esperto, então |
Foi defender o patrimônio do playboy, cuzão. |
(tiros) |
Não vai dar mais pra ser super-heroi |
Se o seguro vai cobrir (hehe), foda-se, e daí? |
Huh, O Guina não tinha dó |
Se reagir, bum, vira pó |
Sinto a garganta ressecada |
E a minha vida escorrer pela escada |
Mas se eu sair daqui eu vou mudar |
Eu to ouvindo alguém me chamar |
Eu to ouvindo alguém me chamar |
Tinha um maluco lá na rua de trás |
Que tava com moral até demais |
Ladrão, ladrão, e dos bons |
Especialista em invadir mansão |
Comprava brinquedo a reveria |
Chamava a molecada e distribuía |
Sempre que eu via ele tava só |
O cara é gente fina mas eu sou melhor |
Eu aqui na pior, ele tem o que eu quero |
Jóia escondida e uma 380 |
Num desbaratino ele até se crescia |
Se páh, ignorava até que eu existia |
Tem um brilho na janela, é então |
A bola da vez tá vendo televisão |
(Psiu…Vamo, vai, entramo) |
Guina no portão, eu e mais um mano |
— Como é que é neguinho? |
Humm… Se dirigia a mim, e ria, ria, como se eu não fosse nada |
Ria, como fosse ter virada |
Estava em jogo, meu nome e atitude. |
(tiros) |
Era uma vez Robin Hood |
Fulano sangue ruim, caiu de olho aberto |
Tipo me olhando, Hee, me jurando |
Eu tava bem de perto e acertei os seis |
O Guina foi e deu mais três |
Lembro que um dia o Guina me falou |
Que não sabia bem o que era amor |
Falava quando era criança |
Uma mistura de ódio, frustração e dor |
De como era humilhante ir pra escola |
Usando a roupa dada de esmola |
De ter um pai inútil, digno de dó |
Mais um bêbado, filho da puta e só |
Sempre a mesma merda, todo dia igual |
Sem feliz aniversário, Páscoa ou Natal |
Longe dos cadernos, bem depois |
A primeira mulher e o 22 |
Prestou vestibular no assalto do busão |
Numa agência bancária se formou ladrão |
Não, não se sente mais inferior |
Aí neguinho, agora eu tenho o meu valor |
Guina, eu tinha mó admiração, ó |
Considerava mais do que meu próprio irmão, ó |
Ele tinha um certo dom pra comandar |
Tipo, linha de frente em qualquer lugar |
Tipo, condição de ocupar um cargo bom e tal |
Talvez em uma multinacional |
É foda, pensando bem que desperdício |
Aqui na área acontece muito disso |
Inteligência e personalidade, mofando atrás da porra de uma grade |
Eu só queria ter moral e mais nada |
Mostrar pro meu irmão |
Pros cara da quebrada |
Uma caranga e uma mina de esquema |
Algum dinheiro resolvia o meu problema |
O que eu tô fazendo aqui? |
Meu tênis sujo de sangue, aquele cara no chão |
Uma criança chorando e eu com um revólver na mão |
Ou era um quadro do terror, e eu que fui ao autor |
Agora é tarde, eu já não podia mais |
Parar com tudo, nem tentar voltar atrás |
Mas no fundo, mano, eu sabia |
Que essa porra ia zoa minha vida um dia |
Me olhei no espelho e não reconheci |
Estava enlouquecendo, não podia mais dormir |
Preciso ir até o fim |
Será que Deus ainda olha pra mim? |
Eu sonho toda madrugada |
Com criança chorando e alguém dando risada |
Não confiava nem na minha própria sombra |
Mas segurava a minha onda |
Sonhei que uma mulher me falou, eu não sei o lugar |
Que um conhecido meu (quem?) ia me matar |
Precisava acalmar a adrenalina |
Precisava parar com a cocaína |
Não to sentindo meu braço |
Nem me mexer da cintura pra baixo |
Ninguém na multidão vem me ajudar |
Que sede da porra, eu preciso respirar |
Cadê meu irmão? |
Nunca mais vi meu irmão |
Diz que ele pergunta de mim, não sei não |
A gente nunca teve muito a ver |
Outra idéia, outro rolê |
Os malucos lá do bairro |
Já falava de revólver, droga, carro |
Pela janela da classe eu olhava lá fora |
A rua me atraia mais do que a escola |
Fiz dezessete, tinha que sobreviver |
Agora eu era um homem |
Tinha que correr |
No mundão você vale o que tem |
Eu não podia contar com ninguém |
Cuzão, fica você com seu sonho de doutor |
Quando acordar cê me avisa, morô? |
Eu e meu irmão, era como óleo e água |
Quando eu sai de casa trouxe muita mágoa |
Isso há mais ou menos seis anos atrás |
Porra, mó saudade do meu pai! |
Me chamaram para roubar um posto |
Eu tava duro, era mês de Agosto |
Mais ou menos três e meia, luz do dia |
Tudo fácil demais, só tinha um vigia |
Não sei, não deu tempo, eu não vi, ninguém viu |
Atiraram na gente, o moleque caiu |
Prometi pra mim mesmo, era a última vez |
Porra, ele só tinha dezesseis |
Não, não, não, tô afim de parar |
Mudar de vida, ir pra outro lugar |
Um emprego decente, sei lá |
Talvez eu volte a estudar |
Dormir a noite era difícil pra mim |
Medo, pensamento ruim |
Ainda ouço gargalhadas, choro e vozes |
A noite era longa, mó neurose |
Tem uns malucos atrás de mim |
Qual é? |
Eu nem sei |
Diz que o Guina tá em cana e eu que caguetei |
Logo quem, logo eu, olha só, ó |
Que sempre segurei os B. O |
Não, eu não sou bobo, eu sei qual é que é! |
Mas eu não to com esse dinheiro que os cara quer |
Maior que o medo, o que eu tinha era decepção |
A trairagem, a pilantragem, a traição |
Meus aliado, meus mano, meus parceiro |
Querendo me matar por dinheiro |
Vivi sete anos em vão |
Tudo que eu acreditava não tem mais razão, não |
Meu sobrinho nasceu |
Diz que o rosto dele é parecido com o meu |
Hee, diz, um pivete eu sempre quis |
Meu irmão merece ser feliz |
Deve estar a essa altura |
Bem perto de fazer a formatura |
Acho que é direito, advocacia |
Acho que era isso que ele queria |
Sinceramente eu me sinto feliz |
Graças a Deus, não fez o que eu fiz |
Minha finada mãe, proteja o seu menino |
O diabo agora guia o meu destino |
Se o Júri for generoso comigo |
Quinze anos para cada latrocínio |
Sem dinheiro pra me defender |
Homem morto, cagueta, sem ser |
Que se foda, deixa acontecer |
Não há mais nada a fazer |
Essa noite eu resolvi sair |
Tava calor demais, não dava pra dormir |
Ia levar meu canhão, sei lá, decidi que não |
É rapidinho, não tem precisão |
Muita criança, pouco carro, vou tomar um ar |
Acabou meu cigarro, vou até o bar |
-E aí, como é que é, e aquela lá ó? |
-To devagar, to devagar |
Tem uns baratos que não dá pra perceber |
Que tem mó valor e você não vê |
Uma pá de árvore na praça, as crianças na rua |
O vento fresco na cara, as estrela, a lua |
Dez minutos atrás, foi como uma premonição |
Dois moleques caminharam em minha direção |
Não vou correr, eu sei do que se trata |
Se é isso que eles querem |
Então vem, me mata |
Disse algum barato pra mim que eu não escutei |
Eu conhecia aquela arma, é do Guina, eu sei |
Uma 380 prateada, que eu mesmo dei |
Um moleque novato com a cara assustada |
(Aí mano, o Guina mandou isso aqui pra você) |
Mas depois do quarto tiro eu não vi mais nada |
Sinto a roupa grudada no corpo |
Eu quero viver, não posso estar morto |
Mas se eu sair daqui eu vou mudar |
Eu tô ouvindo alguém me chamar |
(traduzione) |
Sento qualcuno che urla il mio nome |
Suona come un mio fratello, è una voce maschile |
Non riesco a vedere chi mi sta chiamando |
È come la voce di Guina |
No, no, no, la Guina è in canna |
Sarà? |
Ho sentito che è morto |
L'ultima volta che l'ho visto, mi ricordo anche che non volevo andare, è andato |
Una forte collaborazione qui eravamo noi due |
Pazzo, pazzo, pazzo e com'era |
Puzzava di cazzo, (vish) nessuna miseria |
punta ferma pazzesca |
Era un professore di crimine |
Anche più a sangue freddo, non ho dato bue a nessuno (Hamm...) |
Puttana, quel negro era fottuto |
moto solo nervosa |
solo il mio dell'ora |
Solo vestiti alla moda |
Dammi una pala con una camicetta |
Su quel nastro alla boutique Itaim |
Ma senza quella lezione, fratello, anch'io voglio essere così |
Vita da ladro, non è poi così male |
Ho pensato, sono entrato in un'altra rapina, sono saltato, ecco fatto, poi Guina ha colpito nel segno: |
— Questo è un assalto, tutti a terra, a terra! |
— Qui, figlio di puttana, qui nessuno sta scherzando! |
— Ma io offro la cassaforte fratello, la cassaforte, la cassaforte! |
— Dai, il bug lo capirà! |
Per la prima volta ho visto il sistema ai miei piedi |
Sono andato fuori di testa, nota di esecuzione dieci |
Contanti in mano, la cassaforte era già aperta |
La sicurezza ha cercato di essere più intelligente, quindi |
Era per difendere l'eredità del playboy, stronzo. |
(colpi) |
Non basta più essere un supereroe |
Se l'assicurazione lo coprirà (hehe), fanculo, e allora? |
Eh, O Guina non ha avuto pietà |
Se reagisci, boom, si trasforma in polvere |
Sento la gola secca |
E la mia vita che scorre giù per le scale |
Ma se lascio qui, cambierò |
Sento qualcuno chiamarmi |
Sento qualcuno chiamarmi |
C'era un pazzo nella strada secondaria |
Che eri troppo morale |
Ladro, ladro e buoni |
Specialista nell'irruzione in una villa |
Ho comprato un giocattolo a reveria |
Ho chiamato i bambini e ho distribuito |
Ogni volta che l'ho visto era solo |
Il ragazzo è gentile ma io sto meglio |
Io qui nel peggiore dei casi, lui ha quello che voglio |
Perla nascosta e un 380 |
In una frenesia è persino cresciuto |
Se pah, ignorato finché non sono esistito |
C'è un bagliore nella finestra, lo è allora |
La palla del tempo è guardare la televisione |
(Shh... Andiamo, vai, entra) |
Gru al cancello, io e un fratello |
— Com'è neguinho? |
Hmm... Si è rivolto a me, ha riso, ha riso, come se non fossi niente |
Ridere, come per voltarsi |
Ero al gioco, il mio nome e il mio atteggiamento. |
(colpi) |
C'era una volta Robin Hood |
Così e così cattivo sangue, cadde con gli occhi aperti |
Come guardarmi, Hee, giurandomi |
Ero molto vicino e ho raggiunto il sei |
La Guina andò e ne diede altri tre |
Ricordo che un giorno, mi disse Guina |
Chi non sapeva bene cosa fosse l'amore |
Ho parlato quando ero bambino |
Un misto di odio, frustrazione e dolore |
Di quanto sia stato umiliante andare a scuola |
Indossare gli abiti dati in elemosina |
Di avere un padre inutile, degno di pietà |
Un altro ubriacone, figlio di puttana e unico |
Sempre la stessa merda, ogni giorno la stessa |
Nessun buon compleanno, Pasqua o Natale |
Lontano dai quaderni, molto dopo |
La prima donna è la 22 |
Ha sostenuto gli esami di ammissione all'università durante la rapina all'autobus |
In una filiale di banca è stato addestrato un ladro |
No, non ti senti più inferiore |
Ehi negro, ora ho il mio valore |
Guina, ho avuto molta ammirazione, oh |
Ho considerato più di mio fratello, oh |
Aveva un certo dono per comandare |
Tipo, in prima linea ovunque |
Tipo, condizione per occupare una buona posizione e simili |
Forse in una multinazionale |
È un cazzo, pensare a che spreco |
Qui in zona succede spesso. |
Intelligenza e personalità, che si modellano dietro una fottuta griglia |
Volevo solo avere una morale e nient'altro |
mostra a mio fratello |
Per la faccia rotta |
Uno snapper e uno schema di miniera |
Un po' di soldi risolverebbe il mio problema |
Cosa sto facendo qui? |
Le mie scarpe da ginnastica sporche di sangue, quel tizio sul pavimento |
Un bambino che piange e io con una rivoltella in mano |
Oppure era un'immagine dell'orrore, e io ne ero l'autore |
Ora è troppo tardi, non potrei più |
Ferma tutto, non provare nemmeno a tornare indietro |
Ma in fondo, fratello, lo sapevo |
Che questa merda avrebbe preso in giro la mia vita un giorno |
Mi sono guardato allo specchio e non l'ho riconosciuto |
Stavo impazzendo, non riuscivo più a dormire |
Ho bisogno di andare fino in fondo |
Dio mi guarda ancora? |
Sogno ogni mattina |
Con un bambino che piange e qualcuno che ride |
Non mi fidavo nemmeno della mia stessa ombra |
Ma ho tenuto la mia onda |
Ho sognato che una donna mi ha detto che non conosco il posto |
Che un mio conoscente (chi?) mi avrebbe ucciso |
Avevo bisogno di calmare l'adrenalina |
Avevo bisogno di smettere di prendere cocaina |
Non riesco a sentire il mio braccio |
Nemmeno muovendosi dalla vita in giù |
Nessuno tra la folla viene ad aiutarmi |
Che fottuta sete, ho bisogno di respirare |
Dov'è mio fratello? |
Non ho mai più visto mio fratello |
Dice che chiede di me, non lo so |
Non abbiamo mai avuto molto da fare |
Un'altra idea, un altro ruolo |
I pazzi del quartiere |
Ho già parlato di revolver, droga, auto |
Attraverso la finestra della classe ho guardato fuori |
La strada mi attrae più della scuola |
Ho compiuto diciassette anni, dovevo sopravvivere |
Adesso ero un uomo |
dovuto correre |
Nel mondo vali quello che hai |
Non potevo contare su nessuno |
Stronzo, ti resta il sogno del tuo dottore |
Quando ti svegli, me lo fai sapere, morô? |
Io e mio fratello era come olio e acqua |
Quando esco di casa, ho portato molto dolore |
Questo è stato circa sei anni fa |
Accidenti, mio padre mi manca così tanto! |
Mi hanno chiamato per rubare una stazione |
Ero al verde, era il mese di agosto |
Verso le tre e mezza, luce del giorno |
Era tutto troppo facile, c'era un solo guardiano |
Non so, non c'era tempo, non l'ho visto, nessuno l'ha visto |
Ci hanno sparato, il ragazzo è caduto |
Mi sono ripromesso che sarebbe stata l'ultima volta |
Accidenti, aveva solo sedici anni |
No, no, no, voglio smetterla |
Cambia la tua vita, vai da qualche altra parte |
Un lavoro decente, non lo so |
Forse studierò di nuovo |
Dormire la notte era difficile per me |
paura, cattivo pensiero |
Sento ancora risate, pianti e voci |
La notte fu lunga, nevrosi da macina |
Ci sono dei pazzi dietro di me |
Che è? |
Non lo so |
Dice che Guina è in canna e io caguete |
Presto chi, poi io, guarda quello, oh |
Che ho sempre tenuto il B.O. |
No, non sono sciocco, so di cosa si tratta! |
Ma non ho questi soldi che vogliono i ragazzi |
Più grande della paura, quello che ho avuto è stata la delusione |
Il tradimento, la frode, il tradimento |
Il mio alleato, i miei amici, il mio partner |
Volendo uccidermi per soldi |
Ho vissuto sette anni invano |
Tutto quello in cui credevo non è più giusto, no |
Mio nipote è nato |
Dice che la sua faccia è simile alla mia |
Ehi, dice, un bambino che ho sempre desiderato |
Mio fratello merita di essere felice |
Deve essere a quest'ora |
Molto vicino a fare la laurea |
Penso che sia legge, advocacy |
Penso che fosse quello che voleva |
Onestamente, mi sento felice |
Grazie a Dio, non ha fatto quello che ho fatto io |
Mia defunta madre, proteggi tuo figlio |
Il diavolo ora guida il mio destino |
Se la giuria è gentile con me |
Quindici anni per ogni rapina |
Niente soldi per difendermi |
Uomo morto, spia, senza essere |
Che cazzo, lascia che accada |
Non c'è altro da fare |
Quella sera ho deciso di uscire |
Faceva troppo caldo, non riuscivo a dormire. |
Stavo per prendere il mio cannone, non lo so, ho deciso di non farlo |
È veloce, non è preciso |
Tanti bambini, poche macchine, vado a prendere un po' d'aria |
Ho finito con la sigaretta, vado al bar |
-Allora, com'è e quello? |
-Sono lento, sono lento |
Ce ne sono di economici che non puoi vedere |
Che ha un grande valore e non lo vedi |
Una pala per l'albero in piazza, i bambini in strada |
Il vento fresco in faccia, la stella, la luna |
Dieci minuti fa era come una premonizione |
Due bambini si sono avvicinati a me |
Non ho intenzione di correre, so di cosa si tratta |
se è quello che vogliono |
Allora vieni, uccidimi |
Mi ha detto qualcosa di scadente che non ho sentito |
Conoscevo quell'arma, è della Guinea, lo so |
Un argento 380, che mi sono regalato |
Un ragazzo alle prime armi con una faccia spaventata |
(Ehi fratello, la Guina ha inviato questo per te) |
Ma dopo il quarto scatto non ho visto nient'altro |
Sento i miei vestiti attaccati al mio corpo |
Voglio vivere, non posso essere morto |
Ma se lascio qui, cambierò |
Sento qualcuno chiamarmi |