Testi di Construção - Ney Matogrosso

Construção - Ney Matogrosso
Informazioni sulla canzone In questa pagina puoi trovare il testo della canzone Construção, artista - Ney Matogrosso. Canzone dell'album Um Brasileiro, nel genere Джаз
Data di rilascio: 31.12.1995
Etichetta discografica: Universal Music
Linguaggio delle canzoni: portoghese

Construção

(originale)
Amou daquela vez como se fosse a última
Beijou sua mulher como se fosse a última
E cada filho seu como se fosse o único
E atravessou a rua com seu passo tímido
Subiu a construção como se fosse máquina
Ergueu no patamar quatro paredes sólidas
Tijolo com tijolo num desenho mágico
Seus olhos embotados de cimento e lágrima
Sentou pra descansar como se fosse sábado
Comeu feijão com arroz como se fosse um príncipe
Bebeu e soluçou como se fosse um náufrago
Dançou e gargalhou como se ouvisse música
E tropeçou no céu como se fosse um bêbado
E flutuou no ar como se fosse um pássaro
E se acabou no chão feito um pacote flácido
Agonizou no meio do passeio público
Morreu na contramão atrapalhando o tráfego
Amou daquela vez como se fosse o último
Beijou sua mulher como se fosse a única
E cada filho seu como se fosse o pródigo
E atravessou a rua com seu passo bêbado
Subiu na construção como se fosse sólido
Ergueu no patamar quatro paredes mágicas
Tijolo com tijolo num desenho lógico
Seus olhos embotados de cimento e tráfego
Sentou pra descansar como se fosse um príncipe
Comeu feijão com arroz como se fosse o máximo
Bebeu e soluçou como se fosse máquina
Dançou e gargalhou como se fosse o próximo
E tropeçou no céu como se ouvisse música
E flutuou no ar como se fosse sábado
E se acabou no chão feito um pacote tímido
Agonizou no meio do passeio náufrago
Morreu na contramão atrapalhando o público
Amou daquela vez como se fosse máquina
Beijou sua mulher como se fosse lógico
Ergueu no patamar quatro paredes flácidas
Sentou pra descansar como se fosse um pássaro
E flutuou no ar como se fosse um príncipe
E se acabou no chão feito um pacote bêbado
Morreu na contramão atrapalhando o sábado
Por esse pão pra comer, por esse chão pra dormir
A certidão pra nascer, a concessão pra sorrir
Por me deixar respirar, por me deixar existir
Deus lhe pague
Pela cachaça de graça que a gente tem que engolir
Pela fumaça, disgraça, que a gente tem que tossir
Pelos andaimes, pingentes, que a gente tem que cair
Deus lhe pague
Pela mulher carpideira pra nos louvar e cuspir
E pelas moscas-bicheiras a nos beijar e cobrir
E pela paz derradeira que enfim vai nos redimir
Deus lhe pague
(traduzione)
Amava quel periodo come se fosse l'ultimo
Baciò la moglie come se fosse l'ultimo
E ogni tuo figlio come se fosse l'unico
E attraversò la strada con il suo passo timido
La costruzione si sviluppò come se fosse una macchina
Ha costruito quattro solide mura a livello
Mattone con mattone in un design magico
I tuoi occhi erano offuscati dal cemento e dalle lacrime
Si sedette a riposare come se fosse sabato
Mangiò fagioli e riso come se fosse un principe
Beveva e singhiozzava come se fosse un naufrago
Ho ballato e riso come se ascoltassi della musica
E inciampò nel cielo come se fosse un ubriacone
E fluttuava nell'aria come se fosse un uccello
E se finisse per terra come un pacco flaccido
Agonizzava in mezzo alla passerella pubblica
Morto nella direzione sbagliata, interferendo con il traffico
Amava quel periodo come se fosse l'ultimo
Baciò sua moglie come se fosse l'unica
E ogni tuo figlio come se fosse il prodigo
E attraversò la strada con il suo passo da ubriaco
È salito nella costruzione come se fosse solido
Costruisci quattro mura magiche a livello
Mattone con mattone in un design logico
I tuoi occhi erano offuscati dal cemento e dal traffico
Si sedette a riposare come se fosse un principe
Mangiato fagioli e riso come se fosse il migliore
Bevve e singhiozzò come se fosse una macchina
Ballava e rideva come se fosse il prossimo
E inciampato nel cielo come se ascoltassi della musica
E fluttuava nell'aria come se fosse sabato
E se finisse per terra come un pacco timido
Agonizzò nel mezzo del naufragio
Morto nella direzione sbagliata disturbando il pubblico
Amava quel tempo come se fosse una macchina
Baciò sua moglie come se fosse logico
Ha costruito quattro muri flaccidi a livello
Si sedette a riposare come se fosse un uccello
E fluttuava nell'aria come se fosse un principe
E se finisse per terra come un pacco ubriaco
Morì nella direzione opposta, sconvolgendo il sabato
Per questo pane da mangiare, per questo piano per dormire
Il certificato per nascere, la concessione per sorridere
Per avermi lasciato respirare, per avermi lasciato esistere
Dio ti benedica
Per la cachaça gratuita che dobbiamo ingoiare
Per il fumo, disgrazia, che dobbiamo tossire
Attraverso le impalcature, pendenti, che dobbiamo cadere
Dio ti benedica
Per la donna in lutto per lodarci e sputare
E per le mosche bastarde a baciarci e ricoprirsi
E per la pace definitiva che finalmente ci riscatterà
Dio ti benedica
Valutazione della traduzione: 5/5 | Voti: 1

Tag delle canzoni: #Construcao


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