| O que, o que que essa criança tá fazendo aí toda mocinha?
|
| Vê, já sabe rebola, e hoje em dia quem não sabe?
|
| Se ela der mole, eu juro que eu não faço nada
|
| Dá cadeia e é contra o costume
|
| Mas se eu tiver na rua e ela de mão dada
|
| Com outro cara, eu morro de ciúme
|
| E eu contente com as malvada
|
| Achando que era o tal
|
| E me aparece essa coisinha
|
| Me dê agora seu telefone, outro dia a gente se liga
|
| Eu quero te levar pra onde dá um frio na barriga
|
| Me fala a verdade
|
| Quantos anos você tem?
|
| Eu acho que com a sua idade
|
| Já dá pra brincar de fazer neném
|
| Como a vista é linda da roda gigante, é
|
| Tão grande
|
| Acho que ela viajou que eu era um picolé
|
| Me lambe
|
| No parque de diversões foi que ela virou mulher
|
| Das forte
|
| Menina, pega a boneca e bota ela de pé
|
| «Sinto, amigo, lhe dizer, mas ela é de menor, isso é crime»
|
| «Seu guarda, se não fosse eu podia ser pior, imagine»
|
| O homem de cassetete, disse, quando me algemou
|
| Que ela só tinha dezessete e que o pai dela era doutor
|
| E que se fosse eu ainda faria igual
|
| Se fosse no ano que vem ia ser normal
|
| Como a vista é linda da roda gigante, é
|
| Tão grande
|
| Acho que ela viajou que eu era um picolé
|
| Me lambe
|
| No parque de diversões foi que ela virou mulher
|
| Das forte
|
| Menina, pega a boneca e bota ela de pé
|
| Como a vista é linda da roda gigante, é
|
| Tão grande
|
| Acho que ela viajou que eu era um picolé
|
| Me lambe
|
| No parque de diversões foi que ela virou mulher
|
| Das forte
|
| Menina, pega a boneca e bota ela de pé |