Informazioni sulla canzone In questa pagina puoi trovare il testo della canzone Na Subida do Morro, artista - Zeca Baleiro.
Data di rilascio: 21.06.2015
Linguaggio delle canzoni: portoghese
Na Subida do Morro |
Na subida do morro me contaram\nQue você bateu na minha nêga\nIsso não é direito\nBater numa mulher\nQue não é sua\nDeixou a nêga quase nua\nNo meio da rua\nA nêga quase que virou presunto\nEu não gostei daquele assunto\nHoje venho resolvido\nVou lhe mandar para a cidade\nDe pé junto\nVou lhe tornar em um defunto\nVocê mesmo sabe\nQue eu já fui um malandro malvado\nSomente estou regenerado\nCheio de malícia\nDei trabalho à polícia\nPrá cachorro\nDei até no dono do morro\nMas nunca abusei\nDe uma mulher\nQue fosse de um amigo\nAgora me zanguei consigo\nHoje venho animado\nA lhe deixar todo cortado\nVou dar-lhe um castigo\nMeto-lhe o aço no abdômen\nE tiro fora o seu umbigo\nAí meti-lhe o aço, hum! Quando ele ia caindo disse:\n— Morangueira você me feriu!\nEu então disse-lhe:\n— É claro, você me desrespeitou, mexeu com a minha\nnega.\n— Você sabe quem em casa de vagabundo malandro não\npede emprego.\n— Como é que você vem com xavecada, está armado; eu\nquero é ver gordura que a banha está cara.\nAí meti a mão lá na duana, na peixeira, é porque eu\nsou de Pernambuco, cidade pequena, porém decente,\npeguei o Vargolino pelo abdome,\ndesci pelo duodeno, vesícula biliar e fiz-lhe uma\ntrepagem; ele caiu, bum\ntodo ensangüentado;\nE as senhoras como sempre nervosas:\n— Meu Deus esse homem morre, moço.\n— Coitado olha aí está se esvaindo em sangue;\n— Ora minha senhora, dê-lhe óleo canforado,\npenicilina, estreptomicina crebiose, hidrazida e até\nvacina Saibe;\nMas o homem já estava frio; Agora o malandro que é\nmalandro não denuncia o outro, espera para tirar a\nforra. Então diz o malandro:\nVocês não se afobem\nQue o homem dessa vez\nNão vai morrer\nSe ele voltar dou prá valer\nVocês botem terra nesse sangue\nNão é guerra, é brincadeira\nVou desguiando na carreira\nA justa já vem\nE vocês digam\nQue estou me aprontando\nEnquanto eu vou me desguiando\nVocês vão ao distrito\nAo delerusca se desculpando\nFoi um malandro apaixonado\nQue acabou se suicidando. |