Testi di O Cacilheiro - Carlos Do Carmo

O Cacilheiro - Carlos Do Carmo
Informazioni sulla canzone In questa pagina puoi trovare il testo della canzone O Cacilheiro, artista - Carlos Do Carmo. Canzone dell'album Oitenta, nel genere Латиноамериканская музыка
Data di rilascio: 27.06.2019
Etichetta discografica: Universal Music Portugal
Linguaggio delle canzoni: portoghese

O Cacilheiro

(originale)
Lá vai no mar da palha o cacilheiro
Comboio de Lisboa sobre a água
Cacilhas e Seixal, Montijo mais Barreiro
Pouco Tejo, pouco Tejo e muita mágoa
Na ponte passam carros e turistas
Iguais a todos que há no mundo inteiro
Mas, embora mais caras, a ponte não tem vistas
Como as dos peitoris do cacilheiro
Leva namorados, marujos, soldados e trabalhadores
E parte dum cais que cheira a jornais, morangos e flores
Regressa contente, levou muita gente e nunca se cansa
Parece um barquinho lançado no Tejo por uma criança
Num carreirinho aberto pela espuma
Lá vai o cacilheiro, Tejo à solta
E as ruas de Lisboa, sem ter pressa nenhuma
Tiraram um bilhete de ida e volta
Alfama, Madragoa, Bairro Alto
Tu cá-tu lá num barco de brincar
Metade de Lisboa à espera do asfalto
E já meia saudade a navegar
Se um dia o cacilheiro for embora
Fica mais triste o coração da água
E o povo de Lisboa dirá, como quem chora
Pouco Tejo, pouco Tejo e muita mágoa
(traduzione)
Là va il mare di paglia il cacilheiro
Treno da Lisbona sull'acqua
Cacilhas e Seixal, Montijo più Barreiro
Il piccolo Tejo, il piccolo Tejo e tanto dolore
Sul ponte passano automobili e turisti
Proprio come tutti nel mondo intero
Ma, sebbene più costoso, il ponte non ha viste
Come le vendite del cacilheiro
Prende fidanzati, marinai, soldati e lavoratori
E parte di un molo che odora di giornali, fragole e fiori
Ritorna felice, ha preso molte persone e non si stanca mai
Sembra una barchetta lanciata nel Tago da un bambino
In un sentiero aperto dalla schiuma
Ecco il cacilheiro, Tagus a piede libero
E le strade di Lisbona, senza alcuna fretta
Hanno preso un biglietto di andata e ritorno
Alfama, Madragoa, Bairro Alto
Tu qui-tu lì su una barca da gioco
Metà di Lisbona in attesa dell'asfalto
E già mi manca la navigazione 
Se un giorno il cacilheiro se ne va
Il cuore dell'acqua è più triste
E dirà il popolo di Lisbona, come qualcuno che piange
Il piccolo Tejo, il piccolo Tejo e tanto dolore
Valutazione della traduzione: 5/5 | Voti: 1

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Testi dell'artista: Carlos Do Carmo