| Você já amou como se não houvesse o amanhã?
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| Aquele amor que quando bate cê perde o medo da morte?
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| E quem foi que disse que não existe o amanhã
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| E se esse amor ainda tá lá, ai cê é um cara de sorte, hein?
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| Nem sempre a gente escolhe o caminho certo
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| Não consegue ou não tá esperto
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| Porque o certo nem sempre está perto
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| Perto, digo, aos olhos do coração
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| Não se pode ter tudo e nem tudo que se tem está ao alcance das mãos
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| Ninguém aguenta ouvir os outros reclamar
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| Ninguém aguenta mais ouvir os outros reclamar
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| Chega pra cá, então, que eu vou te dar um plá
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| Vamos lá, vamos lá, wake up! |
| Que é a hora de acordar
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| Sei que cê tá e todos estamos na luta
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| Cê tem uma boca e dois ouvidos, filhão, então escuta
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| A coisa aperta e cê já quer meter o pé
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| Vai me dizer que cê prefere o ódio ou o amor, neguinho, coé?
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| Cê já amou como se não houvesse o amanhã?
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| Aquele amor que quando bate cê perde o medo da morte?
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| E quem foi que disse que não existe o amanhã
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| E se esse amor ainda tá lá, ai cê é um cara de sorte, hein?
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| Então, mais uma vez o bem vem correndo por fora
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| Sem novela, fera, agora chegou a nossa hora
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| Disfarça e chora, mas não corre da treta
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| E nem venha me dizer que a coisa aqui está preta
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| Meu caro amigo, me acompanhe, por favor
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| É tanto hipócrita nesse mundo que os bons acabam
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| Entrando no jogo
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| Esse é o jogo, brincou com fogo
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| O sol nasce para todos, mas a sombra é pra poucos
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| O legal agora é tirar onda de careta
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| Diz que não fuma maconha, mas se junta com os picaretas
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| Julgando os outros, metendo o pau
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| Eu sei que o amor faz bem, eu sei que o amor vence o mal
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| Eu sou daqueles que são chamados de louco
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| Mas quando entram no jogo não se contentam com pouco
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| Dado o recado, não entro em parada errada
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| Sem essa de pecado, então vem comigo, molecada |